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Dia das Mulheres na Ciência: Conheça a história delas, que transformaram o setor tecnológico

Dia das Mulheres na Ciência: Conheça a história delas, que transformaram o setor tecnológico

Números, dados, programação e o desejo de resolver problemas da forma mais criativa possível. Aqui na Youse podemos falar com propriedade: o futuro está sendo escrito em linhas de código! Não é à toa que somos o primeiro Seguro 100% digital, né? 

Nossa veia científica nasceu da vontade de transformar o mundo dos seguros. Muita pesquisa, muita mão na massa e muita vontade de transformação! Coisas que não faltam na Gabriela Toledo e na Thais Presutto, nossas cientistas de dados da Youse, que contaram suas histórias nesse vídeo aí de cima! (: 

Elas dividem vivências bem parecidas com as de meninas que querem seguir carreira na tecnologia. Pensando nisso, neste dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado no dia 11 de fevereiro, contamos a história de 6 mulheres que revolucionaram a ciência e a tecnologia para inspirar. Ideias inovadoras e muita ousadia e liberdade para ser quem é! Olha só! 🙂

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Conheça as mulheres que revolucionaram a tecnologia

Ada Lovelace

Quando se fala no passado da tecnologia, não há como ir muito mais para trás, né? Mas em 1843, Augusta Ada King, a Condessa de Lovelace, traduzia os textos de Luigi Menabrea, um matemático italiano, sobre as ferramentas analíticas usadas por Charles Babbage, um matemático inglês. “Esse trabalho resultou no primeiro algoritmo criado na história, muito antes da existência de máquinas que pudessem processá-lo. Sim, ela foi uma das precursoras das ciências da computação!”, de acordo com a reportagem de 8 de março de 2016 do site CanalTech. 

O único problema na época, é que ela simplesmente não possuía o maquinário necessário para colocar seus estudos à prova. Seu algoritmo só foi provado como correto anos depois de seu falecimento, quando finalmente chegaram os equipamentos necessários para essa verificação. 

Irmã Mary Kenneth Keller

“Considerada a primeira mulher a receber um doutorado em ciências da computação, Keller se formou na Universidade Washington, na cidade de St. Louis, nos Estados Unidos. O diploma veio em 1965, mas desde 1958, ela já trabalhava em oficinais de informática enquanto a indústria ainda era menos do que incipiente. Sua contribuição, entretanto, foi fundamental na criação da linguagem de programação BASIC, criada com fins didáticos e utilizada por décadas, até ser substituída pelo Pascal, mais arrojado, seguro e de melhores práticas.

Mary Kenneth Keller escreveu quatro livros sobre computação e programação, e as obras são, até hoje, uma referência. Ela também foi uma das primeiras vozes pela inclusão das mulheres no ramo da informática. Hoje, batiza o Centro de Ciências da Computação da universidade onde atuou por 20 anos, além de ter uma bolsa de estudos na área que também leva o seu nome”, afirma trecho da reportagem do CanalTech.

Jean Sammet

“Sammet foi a criadora de uma das primeiras linguagens computadorizadas existentes: O FORMAC, que era utilizado para manipular fórmulas matemáticas e auxiliar em cálculos complexos. Ela também teve influência importante na criação do COBOL e participou de diversas entidades voltadas à inclusão das mulheres na indústria da tecnologia. Sammet também presidiu a ACM (Associação para Maquinaria de Computação, na tradução do inglês), uma iniciativa voltada para o uso da informática em projetos científicos e educacionais, com mais de 70 mil membros”, diz artigo do CanalTech.

Grace Hopper

A reportagem do site CanalTech também ressalta: “Quando se fala em pioneirismo, Grace Hopper tem diversos títulos para chamar de seus. Ela foi a primeira mulher a se formar na prestigiosa Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com um PhD em matemática, além de ter sido a primeira almirante da marinha dos EUA. No campo da tecnologia, ela foi uma das criadoras do COBOL, uma linguagem de programação para bancos de dados comerciais. Mas sua história mais famosa é sobre a popularização do termo ‘bug’ para indicar problemas em software. Em uma anedota jamais confirmada, ela teria resolvido um problema de processamento de dados ao remover uma mariposa que estava criando ninho dentro de um computador, indicando que um ‘debugging’, ou a remoção de um ‘inseto’ é o melhor caminho para resolver falhas de funcionamento.

Além disso, ela é autora de uma de suas principais frases para mulheres que lutam por representatividade na indústria da tecnologia: ‘é mais fácil pedir perdão do que permissão’. Além do COBOL, Hopper também criou linguagens de programação para o UNIVAC, o primeiro computador comercial fabricado nos Estados Unidos.”

Karen Sparck Jones

“Ela foi uma das criadoras do conceito de “inverso da frequência em documentos”, a base do que hoje são os sistemas de busca e localização de conteúdo e pedra fundamental de companhias como o Google, por exemplo. Trata-se de um sistema de recuperação de informações que minera de forma extremamente veloz os dados em um conjunto de documentos. A busca é feita pelos termos que mais aparecem nos textos, que quando cruzados com um sistema de filtragem, mostram a relevância de diferentes temas. É o que define, de forma básica, se uma página, por exemplo, está falando sobre a influência das mulheres no mundo da tecnologia ou se apenas cita as palavras ‘mulheres’ e ‘tecnologia’, mas em um contexto completamente diferente”, destaca o artigo de Felipe Demartini.

Carol Shaw

“Citada como a primeira mulher a trabalhar na indústria dos games, Carol Shaw foi uma das funcionárias originais da Atari. Apesar disso, ela passou pouco tempo na empresa, sendo contratada rapidamente pela Activision e participando do desenvolvimento de um dos maiores clássicos dos games, River Raid.

Além de atuar também nos sistemas do próprio console, ela foi a responsável por criar o primeiro sistema de geração procedural de conteúdo, o que significava que, em River Raid, uma fase nunca era igual à outra. Oponentes, itens e objetos do cenário apareciam de forma randômica, em uma prática que é utilizada até hoje”, revela a reportagem.

Uma coisa é fato: é preciso uma certa dose de ousadia para ser quem é, realizar sonhos e vivenciar mudanças. Aqui na Youse a gente te conecta a essas e outras histórias inspiradoras de coragem, afinal também somos os primeiros: 1° plataforma de vendas de seguros 100% digital. Seja na internet ou na programação, sempre tem alguém com uma história parecida pra mostrar que ser você mesmo pode ser o pontapé para arrumar bugs e revolucionar o mundo! 🙂

Esse artigo teve como fonte a reportagem As dez mulheres mais importantes da história da tecnologia, de 8 de março de 2016 do site CanalTech.

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