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Mobilidade #TipoVc

Mobilidade #TipoVc

No mês de conscientização sobre segurança no trânsito, a gente não podia deixar de falar sobre mobilidade, né? Bike, busão, carro, patinete ou a pé: seja qual for o meio de transporte utilizado pra rodar numa boa por aí, é sempre importante ficar de olho na pista, hein? Por isso, se liga em três formas de se deslocar no dia a dia até o seu destino no #ModoSeguro. Bora conferir? 

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Júlia, sua magrela e muita ousadia

Júlia Favoretto mora no Rio de Janeiro (RJ) e nunca imaginou que a sua bicicleta iria ser sua melhor companhia. Seu relacionamento com a sua bike foi bem simples, aos poucos, sem dar indícios que seria tão duradoura. “Estava em um momento de priorizar minha qualidade de vida, quando comecei a utilizá-la para ir aos lugares”, conta. Desde então, a carioca faz tudo o que precisa com a sua magrela há 15 anos. #Ousada que fala, né?

Foi em 2015, após o seu divórcio e um acidente com o skate, que a relação com a sua bike começou a amadurecer e passou a utilizá-la sempre que saísse de casa. “Descobri que eu tinha muito prazer nessa experiência do percurso com um pouco mais de velocidade, principalmente com o vento no rosto e nesses momentos de ladeira, eu venço os meus próprios limites”, diz. 

 

Fotos de arquivo pessoal da Júlia e da sua bike pelo Rio de Janeiro.

 

A transformação de seu relacionamento com a cidade

De veículo urbano, a magrela passou a ser um ponto de equilíbrio: “meu principal aprendizado com a bike é a experiência de você com você mesma e de você com o local onde você tá. O carro me separa da cidade e eu gosto de me sentir em conexão com ela e com as pessoas”, confessa Júlia. 

E para quem quer começar a pedalar por aí, Júlia aconselha a primeiramente assimilar a bike como veículo e ter uma rotina. “E tem que usar capacete, não pode sair de casa sem, hein? Outra dica é seguir as leis de trânsito”, finaliza.

Rotina adaptável à quatro mãos, por Nataly e Natashi

O despertador de Nataly Follone e Natashi Villanova toca, de segunda à sexta, às 05h30. A partir daí, elas começam o dia realizando o café da manhã para as crianças e os deixando no ônibus escolar. E você acha que acabou por aí? Se enganou… Depois disso, ainda cuidam da casa e dão a primeira saída do dia. 

E para realizarem sua rotina, elas não tem um meio de locomoção fixo. “A gente sempre escolhe o transporte que vale mais a pena no custo-benefício. Então, por exemplo, se for gastar R$10 de transporte público para ir a algum lugar e é R$15 o carro de aplicativo, vamos optar pela opção mais confortável dentro de uma realidade financeira. Até carro emprestado a gente pega. Acontece de tudo”, conta Nataly. #Adaptabilidade, a gente vê por aqui, hein?

 

Fotos de arquivo pessoal. Na primeira, Nataly e Natashi em seu primeiro encontro no mêtro. Na segunda, seus filhos indo pra escola de ônibus.

 

Transporte público: uma solução de mobilidade cheia de surpresas

Quando a questão é o carro próprio, Nataly e Natashi se dividem. Enquanto para Nataly ele faz muita falta, para Natashi o carro é mais dispensável, só é necessário na hora de viajar. “Do ponto de vista econômico, pra gente realmente não vale a pena. Mas esse conforto e essa segurança do carro pra quem tem criança, realmente faz falta”, confessa Nataly. 

Para o casal, o transporte público abre espaço para experiências sociais incríveis, que não são a mesma coisa de carro, “teve uma vez que um rapaz entrou cantando no metrô. Essa é uma das minhas coisas favoritas, essa questão da arte, da galera cantando”, conta, Nataly. 

Sem segundas opções na vida em Campo Grande (MS)

Sabe aquela pessoa decidida? Essa é a Mayara, moradora de Campo Grande quando se trata do seu carro. Seu possante faz parte do seu dia a dia desde que ela se mudou e se tornou campo-grandense. “Costumo sair de casa cedo pro trabalho e vou de carro, aí aproveito o horário do almoço ou a saída do trabalho pra fazer supermercado, resolver alguma necessidade dos cachorros ou consulta médica. E é mais fácil estar de carro, por conta do tempo”, conta. 

May até tentou testar outras opções, como ir trabalhar de bike, mas o clima da cidade se tornou um grande empecilho, “até fui algumas vezes, é um trajeto curto e fácil, mas como aqui é muito quente e no trabalho não tem chuveiro, eu acabei desistindo”, confessa.

 

Fotos de arquivo pessoal da Mayara. Na primeira, Birola espera pra sair pra passear de carro. Na segunda, Banjo pega uma carona no colo do motorista.

 

Novas percepções na vida com o carro

Usar o carro frequentemente fez com que Mayara adquirisse novos hábitos, como se planejar antes de sair de casa e dar um confere no mapa pra ver o caminho. “Acredito que depende da rotina da pessoa, e que varia bastante de cidade pra cidade, mas você sair com tempo e calma também ajuda!”, aconselha. 

E sabe quem também anda de carro pra cima e pra baixo? Banjo e Birola, os doguinhos da Mayara. Tanto na cidade, quanto em viagens, os dois acompanham a tutora. “Eles ficam querendo zanzar no carro, então comprei  um cinto de segurança pra eles e dessa forma eles ficam no banco de trás afivelados no cinto. E pra viajar,coloco  uma capa no banco do carro que pode cobrir o banco ou fazer como se fosse um bolsão entre o banco de trás e o banco da frente.  Aí os cachorros não conseguem ultrapassar e até dá um pouco mais segurança” explica. 

Mobilidade, mais do que nunca, tem que ser #TipoVc

As possibilidades mudam muito de cidade para cidade, mas temos que reconhecer: hoje temos muito mais opções. O transporte público tem alcançado novos lugares, diferentes cidades investiram em faixas para ciclistas, que também são usadas para patinetes e monociclos elétricos, os carros estão cada vez mais confortáveis e com soluções para facilitar a vida no trânsito e por aí vai. E sabe o que é mais legal? Não precisa escolher uma opção só! Dá para fazer um mix entre todas elas numa boa! O importante é agir com responsabilidade e procurar sempre estar consciente do seu papel no trânsito para se proteger e também cuidar de todos a sua volta #Seliga.

 

Texto de Jacqueline Gonçalo.

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