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51 anos do Woodstock: 7 curiosidades sobre o festival que revolucionou o mundo

51 anos do Woodstock: 7 curiosidades sobre o festival que revolucionou o mundo

Se hoje a gente curte festivais como Lollapalooza, Rock in Rio e Burning Man é porque um dia existiu o Woodstock. Em agosto de 1969, há exatos 51 anos, o Woodstock revolucionou a música e o mundo, se tornando o grande marco da contracultura dos anos 1960. A gente reuniu algumas curiosidades pra comemorar o aniversário desse lendário festival, então coloca seu disco favorito (ou aquela playlist)  pra tocar e vem com a gente! 🙂

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Saiba tudo sobre o Woodstock 

O Woodstock não aconteceu em Woodstock (risos)

Sim, é isso mesmo que vc ouviu! A ideia inicial era que o festival fosse realizado na cidade de Woodstock, no estado de Nova York, mas, ao perceber que o público seria superior a 50 mil pessoas, as autoridades locais proibiram o evento. A solução de seu criador, Michael Lang, foi alugar um terreno na região, em Bethel, a 64 quilômetros de distância. O lugar mudou, mas o nome permaneceu o mesmo! 

A união faz a força

Quem gostou dessa mudança foi o dono do hotel que serviu de quartel-general para o festival, Elliot Tiber, que administrava o negócio da família e há tempos tentava evitar sua falência. Foi ele também o responsável por intermediar a locação da famosa fazenda que foi palco dos shows do festival, de propriedade de Max Yasgur. Durante quatro dias e três noites, de 15 a 18 de agosto, jovens de todos os cantos do mundo se reuniram na região. Saldo positivo pra todos os envolvidos: um lugar legal pros criadores do festival, shows históricos para os fãs e um hotel são e salvo para Elliot! A história foi tão marcante que Elliot até escreveu um livro, “Aconteceu em Woodstock”, que depois serviu de inspiração pro filme de mesmo nome, dirigido pelo Ang Lee. 🙂

“Berenice, segura, nós vamos bater!”

Mesmo saindo de Woodstock e indo para um lugar maior, o número de pessoas foi muuuito maior que o esperado. Eles previram 50 mil pessoas, mas o triplo de ingressos foi vendido – isso sem contar a quantidade de pessoas que se deslocou até lá na esperança de conseguir entrar. Resultado? Primeiro, a quantidade de carros era tão grande que as estradas de Nova York ficaram bloqueadas. Segundo, o público derrubou a cerca que delimitava o terreno, permitindo que qualquer pessoa participasse do evento, o que levou o número de pessoas a mais de 400 mil! Terceiro, faltou comida pra tanta gente e a cidade foi declarada área de calamidade pública. Não é exagero, não! Um helicóptero do exército foi deslocado para entregar comida, água e kits de primeiros socorros e profissionais da saúde atenderam mais de cinco mil emergências médicas. Essa é uma parte da história que muita gente prefere esquecer, mas, mesmo com tantos imprevistos, muita gente que estava lá diz se lembrar só das coisas boas! 

Sem tempo pra dormir, irmão!

Já que a ideia é focar nas coisas boas, vamos só relembrar os nomes “fraquinhos” que participaram do festival? Em três dias, a galera viu 32 shows de artistas incríveis, como The Who, Janis Joplin, Joan Baez, Joe Cocker e, é claro, Jimi Hendrix. Isso é que é um line up de dar inveja! Agora, pra ver 32 shows em 3 dias, só perdendo muitas horas de sono, né?

Ninguém viu, mas aconteceu

Dizem que dois momentos marcaram a década de 60 nos Estados Unidos: quando Marilyn Monroe cantou parabéns para o presidente Kennedy e quando Hendrix apresentou sua versão do hino nacional americano no Woodstock. Apesar de icônico, esse momento não foi visto por quase ninguém no festival. Motivo? Por razões contratuais, ninguém poderia se apresentar depois de Jimi. Com o caos que a gente já comentou ali em cima, a programação sofreu um baita atraso e ele só foi tocar às nove da manhã do último dia, quando a maioria do público já tinha ido embora. Por sorte deles – e nossa! -, ela foi filmada, olha só: 

https://www.youtube.com/watch?v=TKAwPA14Ni4

Só no preju

Se você pensa que o festival encheu os bolsos dos seus investidores, tá muito enganado. Michael Lang e seus sócios gastaram 3,1 milhões de dólares no festival e arrecadaram apenas 1,5 milhões. Por sorte, a família de um desses sócios, John P. Roberts, era rica e cobriu o rombo. Em entrevista, Lang disse que o dinheiro nunca foi sua motivação, mas, sim, a emoção de viver aquela experiência. Pra quem pode, né?!

A versão brazuca 

Brasileiro que é brasileiro sempre faz uma versão de tudo – e com o Woodstock não seria diferente! Em janeiro de 1975, na Fazenda Santa Virgínia, em Iacanga, São Paulo, aconteceu o primeiro Festival de Águas Claras, que ficou conhecido como o “Woodstock Brasileiro”. Mais de 15 mil pessoas curtiram shows de bandas como Moto Perpétuo, O Terço, Som Nosso de Cada Dia e o Rock da Mortalha. O diretor Thiago Mattar contou mais sobre essa história no documentário “O Barato de Iacanga”, que tá disponível na Netflix. #Ficaadica!

Ufa, haja curiosidade em torno do Woodstock! A gente adorou saber um pouquinho mais sobre o festival, e vc? Se vc curtiu, continue acompanhando a gente por aqui que tem sempre uma história, curiosidade ou dica super legal pra vc! 🙂

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